domingo, 25 de setembro de 2011

Cada um no seu quadrado!

(Iaê rebaim de dirgraça!)
Olá pessoal! Estou/estamos de volta e aqui vai mais um longo e enfadonho texto pra vocês!
Sei lá, tava sem criatividade e sem o menor saco de passar horas em frente ao PC escrevendo coisas pra postar com a consciência de que ninguém iria lê-las, mas enfim, não lhes devo explicações, vou parar de encher lingüiça e soltar logo o ‘verbo’!
Venho hoje para falar sobre algumas coisas que me chamaram a atenção nesses últimos dias, um dos assuntos é o Rockaxé In Rio, sei lá, não curti muito essa onda de colocarem bandas de axé e de pop na grade de atrações, tipo era pra ser um espaço onde as pessoas que curtem e/ou tocam um som aquém do som das massas (funk, axé, eletro, pagode, hip-hop e afins) pudessem curtir e externalizar suas culturas num evento de maiores proporções do que festas de aniversários, era pra ser como uma festa, onde se juntam várias bandas de peso pra galera que curte aquele estilo poder curtir todas aquelas bandas juntas, sem estar na frente de um PC, no caso o estilo seria o Rock N Roll, E eu não sei o por quê, mas não consigo ver o que Katy Parry, Rihanna, Cláudia Leitte e Ivete Sangalo têm haver com a expressão Rock N Roll, pois afinal, o Rock in Rio, era pra ser isso, Rock N Roll no Rio de Janeiro, não é à toa que o local onde foi realizado pela primeira vez é hoje conhecido como ‘Cidade do Rock’, ressalto porém que sou contra qualquer tipo de preconceito e respeito não só a liberdade de escolha de gênero musical ou de qualquer outra coisa de cada um, como também a escolha em si, mas quando vou a um show de rock, quero curtir, pura e unicamente rock, não axé ou pop (norte-) americano.
Algumas pessoas ainda levantaram injúrias sobre a receptividade do público da festa quando Cláudia Leitte entrou no palco, disseram que ela foi vaiada (dei uma searchada na net, não vi nada que comprovasse isso, nada que tornasse os comentários fato consumado). Sei lá, se alguém vai ao ROCK In Rio/Lisboa/Madrid ou seja lá o que for, vai pra poder curtir um pouco do bom e velho Rock N Roll, vai pra poder ver bandas que dificilmente poderia ver tocar em um único lugar, num único dia, fazerem isso, mas chegando ao local encontra algo um pouco diferente e por conta disso acabam fazendo e dizendo coisas que nem sempre são tão ‘legais’ de se fazer, vejo as vaias mais como uma forma de expressão do que tentativa de agressão ao (a) artista, ao menos nesse caso. Poxa, respeito e valorizo o trabalho e a história de Claudinha, não entendam o que vou dizer como um ‘eu aprovo’ a atitude da galera, mas se eu tivesse pago pra ir a um evento como esse, no êxtasy do momento, provavelmente faria o mesmo, independente do meu grau de parentesco com qualquer artista do ramo do axé, até curto o estilo, mas axo não tem nada haver com um evento que era originalmente destinado a atrações e público mais ‘undergorund’/rock n roll, por isso reafirmo, estando lá e no fervor do momento provavelmente seria conivente e compactuaria com a atitude da galera, veria e daria vaias não ao artista, mas à iniciativa dos produtores do evento de colocar aquele tipo de atração naquele tipo de evento, seria como ver a ‘Globeleza’ sambando ao som do Psichosocial do Slipknot, ou mesmo de Satisfaction dos Rolling Stones, tipo nada haver, vocês foliões do carnaval de Salvador, imaginem-se correndo na avenida, esperando a Ivete subir no trio e verem os Guns N Roses tocarem no lugar dela? TENSO né?! Não quero impor meu gosto a ninguém, apenas quero que respeitem o meu espaço, é como diz a música “cada um no seu quadrado”, aprovo tentativas de integração de estilo, axo interessante quando bandas de um determinado estilo dão uma puxada de outros estilos em suas músicas, mas axo também que tudo tem seu espaço e lugar, micareta e carnaval, são eventos onde as pessoas vão pra curtir axé, pagode, samba e talz e Rock In Rio é um evento onde as pessoas vão pra curtir bandas de Rock. Em suma, essa é a minha opnião, e que se foda quem descorda, deixo-lhes à vontade para explanarem as suas.
Há muitos anos atrás um grande evento de rock aconteceu no Brasil. Depois de um tempo ele se repetiu com muita energia e sucesso e desapareceu. Na virada do milenio fizeram uma nova edição mas tava com um ar mais comercial do que uma veia rock and roll e agora chegamos nesse momento. Sim estamos revoltados, estamos indignados, queremos Rock, queremos And e queremos muito, mas muito Roll.”
Anexos
Um amigo (Fler Queiroz) me mostrou uns vídeos sobre a campanha ‘Eu Vou Sem Drogas’, um deles é o próprio clipe da campanha e o outro é uma paródia, não fala exatamente quando À campanha anti-drogas, dá mais ênfase à questão citada no post acima. Hope you enjoy!